domingo, 10 de junho de 2012

MAIS SUGESTÕES DE FILMES SOBRE A ÁFRICA
 
 

O JARDINEIRO FIEL

O JARDINEIRO FIEL (O JARDINEIRO FIEL)

África pede socorro! - Estima-se que daqui a 20 anos mais de 30% da população africana seja devastada pelo vírus HIV e tipos raros de tuberculose. E o que as grandes potências, digo, o G-8 Grupo das oito maiores potências do mundo fazem? Pouco, muito pouco!
Em uma palestra da ONU, onde Justin Quayle (Ralph Fiennes), um representante do alto escalão do governo britânico proferi uma palestra sobre ações pacíficas de seu governo, Justin, no término da palestra, é indagado por uma jovem pacifista, Tessa (Rachel Weisz), sobre o que ele tinha a dizer do apoio político e militar de seu governo a invasão do Iraque e também sobre os milhares de civis mortos.
Cria-se um mal estar na palestra, amigos de Tessa tentam fazê-la parar, em vão, ela descarrega um discurso pra lá de pacifista pra cima de Quayle. As pessoas se retiram do recinto, restando apenas réu e acusador. Os dois rumam para um café, ele compartilha das idéias da garota, iniciam uma sincera relação de amor.
Justin está de partida para a África, Tessa pede pra ir junto, partem rumo à outra realidade. Lá, Tessa logo faz amizades, engravida e começa a se envolver com questões delicadas: empresas farmacêuticas que atuam no continente usando africanos como cobaias de um novo remédio e que pode estar matando milhões de pessoas.
Logo de cara já sabemos que Tessa é assassinada. Justin começa a investigar os motivos do assassinato, inicia uma caminhada rumo ao inferno, já não há mais em quem confiar, tenta rastrear o parceiro de Tessa nas ações investigatórias e pacifistas. Arnold, médico e africano, que também é posto fora de circulação, nessa busca por respostas, Quayle passa a ser ameaçado de morte. 
O filme não tem uma linguagem linear, passado e presente se intercalam. O diretor Fernando Meirelles (Cidade de Deus) acertou em cheio quando optou por fazer as cenas nas favelas do Quênia, o tom realista com a excelente fotografia, nos deixa intrigado e incomodado. O excelente roteiro é uma adaptação do best seller de Jonh Lê Carré. 
E digo novamente, a África agoniza e pede ajuda!

Direção: Fernando MeirellesDistribuição: UIPGênero: DramaDuração: 129 min.


LUGAR NENHUM NA ÁFRICA

Em 1938, ainda não havia guerra, mas os sinais de que a Alemanha não era mais um lugar seguro para os judeus eram claros. Foi por isso que o advogado Walter Redlich (Merab Ninidze), em viagem à África, escreve para a mulher, Jettel (Juliane Köhler), pedindo que ela e a pequena Regina, a filha do casal, se mudem para o Quênia, onde podem começar vida nova como fazendeiros. Deve ser apenas por um breve tempo, até a derrota dos nazistas. 
Mas Hitler continua no poder e Jettel detesta cada minuto na África. Acostumada ao luxo e à riqueza, ela trata os locais como servos, faz coisas como pedir que homens carreguem água (tarefa exclusivamente feminina na cultura dos nativos) e não trata o marido com o carinho de quando ele era advogado em Breslau. Regina, no entanto, não está nem aí: faz amizade com as crianças africanas rapidamente, aprende o idioma local, está perfeitamente à vontade no novo ambiente. Só na adolescência ela saberá o quanto custa ser judia. Quando a guerra chegar e a família de Jettel, que ficou na Alemanha, for deportada, Walter terá certeza de que sua decisão foi a melhor. Mas ele sonha com um retorno à terra natal, enquanto o tempo vai acostumando Jettel ao novo continente. 
Representando a Alemanha no Oscar 2003, Lugar Nenhum na Áfricalevou a estatueta de filme estrangeiro (não é segredo que filmes com/sobre judeus são sempre bem vistos pela Academia) e ganhou vários prêmios em seu país. O longa é baseado na autobiografia da jornalista alemã Stefanie Zweig, que era criança quando se mudou para o Quênia - seguindo esta idéia, o filme é narrado por Regina.

Direção: Caroline LinkDistribuição: Califórnia FilmesGênero: Drama
Duração: 141 minutos 


UMA AVENTURA NA ÁFRICA

Na pequena aldeia de Kung Du, situada na África Oriental Alemã, Rose Sayer é uma mulher solteira que vive com o irmão, o missionário Rev. Samuel.  Nos serviços dominicais, enquanto ele prega a palavra de Deus para os nativos, ela toca órgão.
Certo dia, em mais uma de suas paradas de rotina, chega ao local o "African Queen", um pequeno
barco a vapor de pouco mais de 3 metros de comprimento, conduzido por seu proprietário, Charlie Allnut, um beberrão que faz transporte da correspondência e de suprimentos para a região.
Charlie comenta que uma guerra de grandes proporções eclodiu, envolvendo principalmente a Alemanha, a Inglaterra e a França e, por conseqüência, eles não se acham em segurança por estarem numa região dominada por alemães.
Pouco depois que o "African Queen" deixa a aldeia, um pelotão de soldados alemães chega ao local e ateia fogo nas cabanas dos nativos.  O missionário e sua irmã saem ilesos, mas o Rev. Samuel, abatido, não consegue viver por muito tempo.  Ele morre na manhã em que Charlie retorna à aldeia.  Ao tomar conhecimento do ocorrido, ele ajuda Rose a enterrar o irmão e, em seguida, a convida para fugir no "African Queen", enquanto ainda há tempo.  Sem alternativas, Rose embarca na pequena embarcação, numa aventura imprevisível.  Na opinião dela, o único meio para retornar à Inglaterra e ajudar no esforço de guerra, é enfrentar as traiçoeiras corredeiras dos rios Ulanga e Bora, a fim de alcançar o grande lago da África Central.  Charlie é contra essa idéia por considerá-la suicida, pois além dos alemães darem tudo para pôr as mãos em seu carregamento, que inclui explosivo plástico e cilindros de oxigênio e hidrogênio, eles estarão navegando em território inimigo e, pior que tudo, o grande lago está sendo patrulhado por um grande navio de guerra alemão, o "Louisa".  A insistência de Rose é tamanha que Charlie termina aderindo a seu plano.
Os dois iniciam a descida dos rios e, ajudando-se mutuamente, em pouco tempo forma-se um forte laço de confiança e amizade entre eles.  Depois de enfrentarem as primeiras corredeiras, deparam-se com o Forte Shona, ocupado pelos alemães.  Sob fogo cerrado, conseguem passar pelo Forte graças à forte correnteza e ao fato da posição do sol ofuscar a visão dos soldados inimigos. A seguir, enfrentam a pior de todas as corredeiras, mas a sorte continua com eles.  Ao atingirem as águas calmas do rio, eles se abraçam e se beijam de tanta alegria.  A admiração e a afeição que um passa a ter pelo outro evolui rapidamente para um sentimento mais profundo, que os leva à sua primeira noite juntos.  As dificuldades continuam até que, um dia, acordam nas águas do Grande Lago.  Ao olharem para o horizonte, avistam o "Louisa" vindo em sua direção.  No entanto, o barco alemão passa e não os vê.
Com o material explosivo que carregam, eles improvisam dois torpedos com a idéia de jogarem o "African Queen" contra o "Louisa", quando este retornar em sua patrulha, tendo o cuidado de saltarem na água antes da colisão.  Tudo preparado, aguardam o inimigo que volta após escurecer.  Decididos, partem em direção ao alvo alemão, mas uma forte tempestade os obriga a abandonarem o "African Queen".
Os dois são apanhados pelos alemães e, após serem submetidos a um julgamento sumário, como espiões, são condenados à morte por enforcamento, na manhã seguinte.  Na hora em que são levados para a forca, Charlie faz um último pedido ao comandante alemão: "que antes de serem enforcados, que ele os case".   Atendendo ao seu pedido, o comandante celebra a união deles, declarando-os marido e mulher.  Logo a seguir, ouve-se uma tremenda explosão, levando pânico a todos.  É que o "Louisa" havia colidido com os torpedos do "African Queen" que se achavam semi-submersos.
De uma hora para outra, os recém-casados se vêem nas águas do lago, enquanto o "Louisa" é envolto em chamas.

Direção: John Huston
Distribuição: Paramount
Gênero: Aventura
Duração: 105 min.

Um comentário:

  1. É sempre bom trabalhar com filmes, pois os alunos prestam mais atenção e ficam com os sentimentos aflorados. Ótimo depois do filme fazer uma reflexão!

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